segunda-feira, 15 de novembro de 2010

[Pt 2/4] Entrevista Exclusiva à Tradutora!


PARTE 2

A conversa vai evoluindo. A fase dos nervos iniciais já passou, e começa agora a fluir tudo com mais naturalidade. Em cima da mesa, três copos. Um de água, um de sumo, e um de leite com chocolate. Não interessa quem bebeu o quê. O plástico de onde se retirou as palhinhas a ser remexido, a máquina do café a fazer-se ouvir de vez em quando, e as conversas nas mesas do lado, quase sempre sem incomodar por aí além. E Maria João Lourenço a conversar connosco, sobre um autor que - em comum aos três elementos ali sentados, mudou um pouco a forma de ver o mundo - Haruki Murakami. Para ler a primeira parte da entrevista, carregue aqui.


MPT - Qual é que é a sua relação com o Japão? Com o país, com os costumes…

MJ - É através do Haruki Murakami, sem dúvida. Espantosamente nunca fui ao Japão. Está nos meus planos. As viagens ao Japão são caras e implicam tempo. Não gostava de ir numa viagem turística. Estou sempre a pensar: para o ano tiro três semanas, faço umas férias de um mês, junto dinheiro (risos)… conheço uma autora que vai este ano ao Japão numa viagem de três semanas, realizada pelo Centro Nacional de Cultura, e que custa 8000 euros. Quem é que tem 8000 euros para fazer uma viagem dessas? (risos) Bem, algumas pessoas têm. Não sou uma viajante. Não gosto muito de viajar, é verdade, portanto aí eu estou resguardada, é a minha melhor defesa. Gosto de viajar, mas através dos livros. Tenho um amigo que viaja muito e que me diz sempre “É impressionante porque tu realmente tiras férias ou para trabalhar ou para estar no mesmo sítio a ler livros”, mas é verdade. Os livros são a minha forma de viajar. A minha relação com o Japão é através do Haruki Murakami, ou através dos filmes sobre o Japão que é uma coisa que eu procuro ver sempre. Vejo bastante cinema japonês. Portanto eu procuro ler tudo o que há para ler: não guias de viagem, obviamente. Artigos que saem nas revistas. Por exemplo, este livro “Contos da Lua e da Chuva”, de Ueda Akinari, que esteve na origem dos “Contos da Lua Vaga” do Mizoguchi, já o devo ter lido 3 ou 4 vezes, porque é o chamado livro para estar no carro. É um livro também muito caro ao Murakami, que de vez em quando regressa a ele; e aquele mundo dos fantasmas presente na obra dele tem que ver com este universo que aqui está. O Murakami é muitas vezes injustamente acusado de escritor pop, pós-moderno… Pós-moderno eu ainda aceito, agora pop acho que não. A ligeireza com que o acusam disso parece-me injusta. A verdade é que ele mergulha no Japão antigo e consegue fazer a ponte para o Japão dos dias de hoje de uma forma perfeitamente feliz. É isso que atrai os leitores que Murakami tem no Japão e no mundo oriental. Os livros dele são muito vendidos em todo o oriente, o que é uma coisa espantosa.

MPT – E no Ocidente?

MJL – No ocidente também vende imenso, sobretudo depois do 11 de Setembro. É a partir daí que as obras dele começaram de facto a ter um peso imenso no mundo editorial. É curioso que tenha sido no mundo em crise ocidental que a obra dele começou a vender-se mais. As pessoas não lêem Murakami por mero acaso, não tem nada que ver com literatura de aeroporto. Não é por acaso que os 500 mil exemplares dos dois primeiros volumes do 1Q84 se tenham esgotado em dois dias. Há algo mais para além do conceito de pop. Eu acho que ele consegue realmente voltar atrás, e depois avançar um bocadinho em relação ao futuro, e falando de coisas que são importantes para as pessoas que vivem nos dias de hoje. E as pessoas encontram nos livros de Murakami coisas que lhes dizem respeito, e que não encontram noutros autores mais sérios e que têm uma obra fantástica e belíssima e que vale por si. Essas pessoas procuram autores que lhes falem do Japão de hoje da forma como ele lhes fala, no tom em que ele lhes fala, fazendo a ponte com sociedades com as quais as pessoas que vivem no Japão são confrontadas todos os dias. Por exemplo, no filme da Sofia Coppolla, “Lost in Translation” [“O Mundo É Um Lugar Estranho”], as pessoas que vêem esse filme e que vêem aquelas imagens - estou a falar de pessoas da vossa geração – de Tóquio, aquela imensidão de marcas e aquela noite que se prolonga…

MPT – Como é muito falado no “After Dark – Os Passageiros da Noite”, não é?

MJL - Aquele poema urbano que é o “After Dark”… um livro um bocadinho incompreendido que partiu de uma imagem - os livros muitas vezes partem de uma imagem, de uma pessoa que se vê, de uma frase. Essa fauna que deambula por Tóquio de noite. A prostituição, o karaoke e todo esse mundo que existe… Possivelmente outros escrevem sobre outro mundo. Mas os japoneses querem ler sobre aquilo que vêem no dia-a-dia. E a verdade é que o Haruki Murakami faz isso com uma qualidade, acho eu, inexcedível, a nível literário. Tem romances melhores e romances porventura menos felizes, mas eu acho que ele consegue realmente reflectir, abordando outros temas muito importantes que são imutáveis: o que é que estamos aqui a fazer, a memória, a morte… são temas eternos e que estão no espaço comum.

MPT – Um leitor do blog perguntava se traduz directamente do japonês… e eu acrescento à questão quais são as línguas que entende e domina?

MJL – Eu traduzo do inglês. Quando tenho boas traduções – considero que ele está bem traduzido em espanhol e em italiano, sobretudo –, socorro-me dessas boas traduções que existem. São pontos de apoio. Os franceses são uns efabuladores, traduzem sempre de uma forma muito poética permitindo-se sempre grandes devaneios. Portanto, eu afasto-me deles. Eu traduzo rigorosamente do inglês, permitindo-me pôr algumas expressões portuguesas que têm sentido… as pessoas têm dito que se sentem bem a ler um livro que de uma ponta à outra consegue falar bom português, ou seja, consegue manter um estilo… ter para cada personagem uma determinada linguagem. Quando eu tenho uma tradução inglesa, sigo-a à regra. Depois olho para uma tradução espanhola, olho para uma tradução italiana. E se estou ali a perceber que há uma correspondência entre aqueles três pólos de tradução, sei que estou a fazer um bom trabalho, ou seja, sei que estou a ser fiel à tradução inglesa porque em espanhol e em italiano eles não se afastam daquele cânone. No caso do “1Q84” não vou ter ajuda, porque nós vamos sair possivelmente antes de qualquer outra tradução estar cá fora. Portanto, vou ter só o alemão… os alemães são mais secos. Eu procuro junto das línguas que sei: espanhol e italiano, falo alemão… sou de Línguas e Literaturas Germânicas, Línguas e Literaturas Modernas, inglês e alemão.

MPT - Existem determinadas expressividades na língua japonesa que eventualmente não são transportadas para a tradução inglesa?

MJL - Isso pode acontecer, sim. E o Jay Rubin, no “Haruki Murakami and the Music of Words”, aborda essa questão. Existem três tradutores da língua inglesa, o Jay Rubin, o Philip Gabriel e o Alfred Birnbaum. E por vezes acontece. Mas eles estão sempre em contacto, falam directamente com o Haruki Murakami. O Jay Rubin para fazer este livro foi ao Japão, esteve a entrevistar o Haruki e a Yoko, portanto há um grande contacto entre eles. Estes pormenores são limados, eles têm conversas sobre o assunto. Penso que quase nada é deixado ao acaso, por isso, quando o trabalho chega na língua inglesa, já chega na sua forma depurada e mais correcta possível. Portanto aquilo que eu tenho, aqueles “Harukismos”, aquelas expressões “Great, oh Great” que eu traduzo, por exemplo, como “Bonito. Contado nem se acredita.” Foi a forma que eu encontrei para traduzir. Permito-me traduzir assim porque eu sei que ele já traduz dessa forma porque já falou com o Murakami (risos)! É uma corrente que funciona. Não é uma liberdade que eu tomo porque me passa pela cabeça inventar. Digamos que as coisas estão tratadas e foram faladas…

MPT – Existem ainda outros livros dele editados em Portugal, como por exemplo o “Underground”, que não foi traduzido por si… queria saber se já o leu, e se gostaria de também o ter traduzido.

MJL - Editado na Tinta da China… é um belo trabalho. Que é traduzido por Susana Serras Pereira. Eu gostava de ter traduzido esse livro, porque também apelava ali à minha costela jornalística. É interessante esse livro, porque fala do lado de ligação ao mundo real. A minha costela jornalística e a costela jornalística que eu acho que o Murakami tem. Porque ele é muito interessado apesar do seu afastamento dos fenómenos, da televisão do Japão, de não gostar de aparecer. Tem esse lado de reclusão, de facto. Bom, também não é propriamente um Salinger nem um Cormac McCarthy! O Murakami é interessado na história do país dele e eu acho que ele tem feito esse trabalho nos romances dele. A “Crónica do Pássaro de Corda” mostra que ele é um indivíduo extraordinariamente atento ao fenómeno político. E até tem conquistado prémios na Europa… A vizinha Espanha, por exemplo, já lhe deu dois importantes prémios, o último dos quais o ano passado, que atestam bem a importância que este escritor tem para as letras na Europa. Eu acho que em Portugal nós andamos um bocadinho a não ver bem a coisa e acho que a imprensa não lhe tem dado o devido valor. Em relação por exemplo ao “O Elefante Evapora-se”… acho que não se justifica a falta de críticas, porque é um livro de contos importante. Eu gosto muito deste livro, acho que tem histórias extraordinariamente interessantes em alguns dos contos. Deu-me muito gozo traduzi-lo, confesso. Ele é muito interessado em tudo o que se passa à nossa volta e escreve artigos interessantes para quem gosta de estar na Net e de vez em quando fazer pesquisa. E lá fora fala-se dele amiúde a propósito das mais pequenas coisas. Ele recebeu há dois anos o Prémio Jerusalém, fez um discurso bastante interessante de se ler também, porque era um discurso politicamente curioso e ao mesmo tempo literariamente profundo. E não muito distante da linguagem que ele usa nos romances: achei muito curiosas as metáforas que ele usa sobre “o muro” e o facto de nós sermos um “ovo frágil”. Agora perdi-me um bocadinho por causa da história do jornalismo, mas o “Underground” era um livro que eu gostava de ter traduzido. Embora esteja bem traduzido. Eu ando a fazer um trabalho de investigação sobre a escrita dele. E sobre os livros dele. E acredito que quem o traduzisse do japonês pudesse fazer esse trabalho diferente, é evidente. Eu gostaria de fazer esse trabalho em japonês no futuro. Num futuro não muito distante mas acredito que distante ainda porque o japonês é uma língua muito difícil. O trabalho cultural em relação ao país e à cultura tenho-o feito, mas depois a língua é um outro mundo de facto à parte. Eu entendo este autor. Tenho uma relação com ele muito epidérmica, quase. Portanto eu estou a traduzi-lo e sinto isso. Eu sinto as questões de que ele fala, eu entendo para além dos livros − nas entrevistas, há coisas que ele diz que eu sinto quase como minhas. Pode soar um bocado ridículo, mas eu entendo este homem. Portanto, é um trabalho que eu tenho vindo a fazer e procuro fazê-lo da melhor forma, procuro ler tudo e estudar o mais possível.

MPT − Fale-nos um pouco sobre a questão musical nas obras dele, uma vez que esta se encontra cheia de momentos musicais… dessa constante da música na escrita dele. E ao traduzir também está a ouvir essas mesmas músicas, ou prefere o silêncio?

MJL − Eu sou como ele, quando traduzo não ouço música. E ele quando escreve também não ouve música (risos). Portanto, também aí nos encontramos. Os meus gostos de jazz vão ao encontro dos gostos dele. Quanto à música clássica, também gostamos dos meus compositores. Acho muito engraçado a forma como ele consegue introduzir em cada um dos romances o Rossini, o Wagner, o Mozart e o Chopin. Música pop… no pop e no rock é que nos distanciamos um bocado mais. No fundo, temos 8 anos de diferença e aí é que nós estamos mais distanciados. Se calhar gostamos os dois dos Doors e dos Queen, mas depois ele tem gostos que me deixam perfeitamente espantada de vez em quando (risos). Mas eu entendo. Ele tem de correr e aquelas batidas são importantes para quando ele anda a correr (risos), portanto eu desculpo o gosto dele nessa área. É muito engraçado, todos aqueles discos que ele tem de jazz e o trabalho que fez quando tinha o bar − o “Peter Cat” - que foram extraordinariamente importantes para a formação dele como escritor. Não a nível das músicas que ele depois põe e dos músicos que ele cita nos romances, mas para a formação, para a rotina, a chamada carpintaria. Eu acho que foi muito importante aquela rotina de quando ele ainda não sabia que ia ser escritor e tinha aquele bar. Quando ele não quis ser, um “salary man”. O assalariado, o empregado de escritório japonês. Quando ele não quis ser isso, e teve a oportunidade porque o sogro, o pai da Yoko, avançou com algum dinheiro e ele pôde ter o seu bar. O percurso dele é um bocadinho diferente do da maior parte dos japoneses.

MPT − Essa história dele parece quase o “A Sul da Fronteira, a Oeste do Sol”… Também era o pai da mulher dele que arranjava dinheiro…

MJL - (risos) Exactamente… Que eu não diria ser o livro mais autobiográfico, até porque ele consegue dizer muita coisa acerca de si próprio mas disfarça bem as coisas. Se calhar o livro menos auto-biográfico acaba por ser o “Auto-retrato do Escritor Enquanto Corredor de Fundo” (risos) em que ele diz assumidamente: “E agora vou-vos contar aqui a minha história…”. Há muito dele nos seus romances. É por isso que eu acho que Murakami consegue ser genial nos romances, e quando eu falo da relação que tenho com a escrita dele passa por aí. Às vezes estou a traduzir pedaços e consigo quase chegar ao que está ali, para além do texto. E estou a reconhecer o homem para além do autor. Mas ele fez um percurso muito pouco óbvio porque demorou muito tempo a terminar o seu curso… Fala disso com muita graça, das horas que passava ali a cortar cebolas, e a pôr aquelas cebolinhas que se põem nos “cocktails”… E lia imenso nas alturas em que o bar não tinha frequentadores. Depois ficava a lavar os copos, depois ia para casa… essa rotina… tudo isso funcionou como uma fonte de inspiração para o escritor que ele depois veio a ser. Portanto o bar é não só o jazz, como é também uma tarimba, um trabalho manual que ele tinha que fazer. Lavava copos e distribuía as bases dos ditos copos e enxugava as coisas e trabalhava mesmo no duro. Lavava os caixotes do lixo, possivelmente, já estou assim a inventar. (risos) Mas fazia tudo isso. A história da vida dele é engraçada. Eu perguntei-lhe naquela entrevista que eu fiz para o jornal “i” se ele alguma vez ia escrever uma autobiografia "à séria" e ele disse-me que não. Acredito que de facto não o faça. Mas eu acho que uma pessoa que leia os romances dele de uma ponta à outra consegue traçar ali o perfil do homem. Há muito dele, não de uma forma primária, escarrapachada, mas há muito dele em personagens centrais: no Toru, em contos… “A Minha Pobre Tia” tem muita coisa em que ele fala da escrita dele. Vendo bem, lendo bem nas entrelinhas, ele fala muito do processo de escrita…

Continua...

5 comentários:

hn disse...

muito interessante conhecer os bastidores desta tradução em particular. ouvir a tradutora de um autor japonês onde aquela nem conhece a sua língua materna. espera-se que as traduções inglesas, que são a sua fonte, sejam realmente genuínas. como leitora assídua de murakami encontro expressões em português recorrentemente utilizadas nos livros de murakami e em mais nenhum outro. se lesse uma outra tradutora seria o mesmo resultado? vou estar mais atenta!

D disse...

Estou ansiosa pela terceira parte da entrevista!
Parabéns pela iniciativa.

Tiago Mendes disse...

Vou agora mesmo colocá-la! E muito obrigado por seguirem :)

Efémera disse...

Muito boa tarde,

Tenho uma crítica a fazer.
Primeiro, vim procurar coisas sobre esta tradutora e estes livros porque eu considero a tradução muito insatisfatória, por vários motivos. Como por exemplo, a utilização abusiva de notas de tradutor para referências totalmente desinteressantes, enquanto deveriam haver outras, por vezes, necessárias.
Depois, há palavras muito mal escolhidas, que por vezes (demasiadas vezes) tornam as frases feias e sem muito sentido naquilo que está a ser dito.
Depois, não vejo qual a necessidade de terem uma tradutora que nunca teve qualquer contacto com o Japão antes de Murakami, e principalmente que não traduz do japonês directamente, porque há em Portugal quem o faça (e bem), e também o facto de haver uma "assistente" japonesa para, suponho, confirmar pontos culturais. Traduzir um livro não é apenas tornar aquilo que está noutra língua em português, é saber, e bem, a cultura e costumes do país, o que obviamente não se verifica.
Aproveito para dizer que, muito felizmente, não foi esta autora que traduziu nem o Underground (óptimo trabalho, diferença notável), nem o Norwegian Wood, felizmente.

Achei também, que segundo estas entrevistas, acho a autora extremamente snob. "Porque eu nisto sou como Murakami, porque Murakami faz assim e eu também", etc, por amor de deus! Que enfado!
Ainda para mais para ter traduzido do inglês, eu traduziria melhor. A sério.

E agora, se eu já desconfiava que a autora não era muito competente, com esta entrevista fica tudo confirmado. Não estou a ser má, estou a dar a minha opinião, e acredite, eu já leio Murakami há uns anos, de traduções desta senhora, e reparei desde sempre alguns problemas com as traduções. E a diferença notável para os outros dois livros de Murakami em português. E se bem que este comentário vai ser muito provavelmente eliminado, é a minha opinião.
Isso e o meu futuro boicote em relação aos livros desta tradutora. A Casa das Letras já fazia um upgradezinho.

PS Aproveito para dizer que acho que há traduções do japonês, como de Banana Yoshimoto e Kawabatta, que são maravilhosas, e as de Murakami contrastam bastante, o que é uma pena, pois o autor é fabuloso.

Tiago Mendes disse...

Efémera,

Cada pessoa tem direito a gostar daquilo que gosta. Eu aprecio imenso o trabalho de tradução da Maria João Lourenço, acho que é bastante rico, com atenção a uma transposição das expressões para o português, e que consegue fazer chegar até mim, mesmo através de um processo de 2 traduções, o sentimento que penso que Murakami quer fazer chegar.

No entanto, aceito as diferentes opiniões dos restantes leitores. O seu comentário não será apagado porque nunca foi meu hábito fazê-lo, nem sou apologista de tal método.

Quanto aos restantes dois trabalhos que referiu - li o Underground e, coincidência ou não, foi de uma leitura um tanto menos cativante. Pode ter sido do livro em si, ou da tradução, não saberei dizer. Mas não notei uma diferença pela positiva.

Obrigado por nos visitar!

Tiago